Jogar, apostar, instigar, perguntar, oscilar, balançar, arriscar, dramatizar, pirar, marcar, usar, desabafar, prosar, compartilhar, selar, inventar, comprovar, alar, amontoar, interiorizar, acalmar, e , pra finalizar, abandonar.

sábado, 24 de março de 2012

Desconfiado? Sei...

   
   Parei de ler Saussure em pleno sabadão pra jogar alguns engasgos pela janela, mas aviso que tenho de voltar logo, pois ele disse que não pretende, pelo menos nos próximos quatro anos, largar do meu pé, quer dizer, do meu cérebro, então eu vou abandoná-los com cada vez mais frequência, infelizmente.
   Só pra constar, é a primeira vez que eu escrevo coisas sobre mim em 1º pessoa aqui no blog, e isso é complicado, mas eu sobrevivo, e torço para que vocês também, vambora?
   Ando questionando além do normal ultimamente. A impressão que eu tenho é que com o passar do tempo essa minha mania perigosa torna-se mais frequente, como se em resposta a cobrança exterior, ou talvez pela necessidade natural do crescimento interior sobre o qual todos nós somos submetidos. O poder (se e que eu posso chamá-lo assim) do questionamento me agrada, é satisfatório querer saber sempre o que está por trás das verdades estabelecidas, construídas para que todos acreditem e não queriam saber o que é na verdade essa aparente ‘verdade’.  Às vezes eu tenho a impressão de que as pessoas não gostam desse tipo de gente chata, que pergunta demais e não acredita de imediato no que ouve. Essas pessoas maliciosas, paranoicas, sagazes, e por vezes, maldosas em pensamento, que fazem ou são assim não porque querem, mas porque são instintivamente forçadas a isso.
O problema é que além de ser uma questionadora do mundo (e com muito orgulho!), eu tenho o hábito de me questionar sobre o que eu disse e não deveria, ou o contrário disso, sobre o que eu não fiz, mas gostaria de ter feito, ou teria de ter feito, também o oposto disso, e no final desse labirinto louco onde eu me perco cada vez mais de mim e em mim, a que conclusão eu chego? Pois é, queridos leitores imaginários, a nenhuma.                                       
 “Ah meu bem, você não teve culpa. A vida é assim, ingrata” Não vem me dizer isso! Alguma coisa por trás do que se faz e fala (ou não) influencia no acontecimento das coisas, vamos parar de culpar a vida, ela é por vezes tirana, mas céus! Quem nunca foi? 


                                                                            

4 comentários:

  1. Gostei do texto e do visual do blog.

    http://cinemaparceirodaeducacao.blogspot.com.br/

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  2. Questionar é necessário. Até o próprio ato de questionar. Só não pode fazer o pensamento parar.

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  3. concordo com o Guilherme questionar é preciso...
    http://mariliatasso.blogspot.com.br/

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  4. Passei no seu blogger e vi que ele é muito claro com seu disiguimento e alem de tudo muito organizado parabéns!!!'
    Mem siga que sigo você também !!!
    http://cliques-diversos.blogspot.com.br

    preciso de parceria tembém!!!

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